A que ponto estamos chegando. Lastimável o envolvimento de
igrejas evangélicas em escândalos políticos e policiais, mesmo que sejam apenas
citados em inquéritos é triste, pois escandaliza o evangelho.
Segundo o repórter Fausto Macedo, do Estadão, O lobista e
delator da Lava Jato Júlio Camargo repassou R$ 125 mil para a igreja evangélica
Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Campinas (SP). A informação consta
da quebra de sigilo bancário da empresa Treviso, utilizada por Camargo para
repassar propinas no esquema de corrupção na Petrobrás revelado pela Lava Jato.
Nem o pastor da igreja nem a defesa de Júlio Camargo quiseram dar explicações
sobre o repasse.
Laudo da Polícia Federal aponta que a quantia foi repassada
entre 2008 e 2014, sem detalhar se o valor foi pago de uma só vez ou em
parcelas. A movimentação é a única feita no período pelas duas empresas de
Júlio Camargo (Piemonte e Treviso) que teve como destino uma instituição
religiosa.
O repasse mostra que o delator que disse à Justiça ter sido
pressionado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a pagar propina
de US$ 5 milhões, também repassou dinheiro para uma igreja simpática ao
deputado expoente da bancada evangélica.
Triste notícia, uma igreja conceituada e antiga tendo que
passar por esse escândalo é lastimável. Oremos!
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